Secretário de Saúde é blindado por alguns assessores sem tato com o povo

Porto Velho está sob nova gestão, que ainda não completou os primeiros 100 dias, mas já enfrenta desafios na organização e no atendimento ao público. Um dos setores mais afetados é a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA), comandada por um secretário recém-nomeado, que já foi vereador e secretário em outras ocasiões. Apesar da experiência, ele parece estar blindado e distante da população, com um ego elevado e pouca acessibilidade.

Moradores da capital, ribeirinhos, agricultores e comunidades da zona rural, especialmente aqueles ao longo da BR-364, sentido Guajará-Mirim, têm encontrado dificuldades para conseguir atendimento e encaminhar demandas urgentes à secretaria. Segundo relatos, para falar com o secretário é preciso agendamento prévio, um processo que ignora a urgência das situações enfrentadas pelos moradores do Baixo Madeira. Muitas dessas pessoas vivem em condições precárias e não podem esperar burocracias para conseguir assistência médica.

Diante dessa realidade, um morador da comunidade do Baixo Madeira buscou ajuda para levar ao secretário uma demanda urgente relacionada à precariedade da saúde na região. Sem resposta da gestão municipal, a própria comunidade decidiu agir. Com recursos arrecadados por meio de bingos, rifas, leilões e torneios de futebol, os moradores estão organizando a construção de um galpão que servirá como unidade provisória para receber atendimento médico, com profissionais enviados pelo município.

Lembrando que o município se encontra em estado de calamidade pública, o que exige respostas rápidas e eficientes por parte do poder público. Em um momento tão crítico, não há espaço para burocracias desnecessárias ou para um atendimento seletivo. A população precisa de ações imediatas e de um compromisso real com o bem-estar de todos.

A comunidade agradece ao prefeito Léo Moraes, que tem demonstrado compromisso com a população, respondendo prontamente às demandas e encaminhando os pedidos ao secretariado. No entanto, a falta de receptividade do secretário de saúde preocupa. Enquanto o prefeito se mostra acessível, o titular da SEMUSA exige agendamento para tratar de questões urgentes, deixando a população sem respostas em um momento de necessidade.

Os moradores esperam que a situação seja revista e que a saúde pública de Porto Velho, especialmente nas áreas mais vulneráveis, receba a atenção e o respeito que merece.